Sessão 4: ---
---Sessão 3: ---
---Sessão 1: A Convocação
Apos ser convocado para participar de uma missão, por uma pessoa pela qual não se identificou, fui designado a ir para fora da cidade, o Circulo, assim é chamado esse local e assim começei a trabalhar para o tal chefe, agora a minha missão começa.
Nome: Bryan Ville Idade: Aparentemente 26 No dia 30 de abril de 2074, escuto vozes, estão comemorando, ao mesmo tempo não da para entender, algo em mim faz muito barulho, meus olhos estão pretos, não sinto o resto do meu corpo, somente estou escutando pessoas conversando e festejando, é uma sensação diferente e também estranha, quando paro para reparar nos detalhes que estão acontecendo, reparo que um quadrado pisca na lateral esquerda com intervalos de quase um segundo. O barulho começa a diminuir cada vez mais, agora começo a entender o que as pessoas dizem, logo após isso, uma confirmação, alguém diz ‘hora de testar’, e meus olhos, não sei se tem como descrever, apareceu uma janela tendo o conteúdo dentro ‘loading’ e logo após carregar meus olhos se abrem e tudo esta muito sem foco, mas assim já vejo alguns vultos, são 4 vultos, conversando. Um deles chega se aproxima e segundos depois consigo ver tudo tão limpo, reparo que não consigo mexer o pescoço, somente posso mexer os olhos, e noto que tem um monitor de computador mostrando na tela, tudo aquilo que eu estava vendo, era muito estranho, não consegui falar, ao tentar olhar para baixo, consigo ver que não tenho pernas, e não vejo meus braços também, aparentemente sou um corpo e uma cabeça, um senhor com certa idade, olhou nos meus olhos e disse ‘em menos de uma semana você estará andando’, assim esperei. | |
Menos de uma semana se passa, e já estou conseguindo conversar e andar, o Senhor me diz que sou filho dele, e que meu cérebro estava mantido a base de nutrientes durante cinco meses, foi o tempo em que meu pai terminou esse projeto, Rafael Ville, esse é seu nome, me contaram que ele é um dos melhores Engenheiros Cibernéticos, ele trabalha para uma empresa de segurança robótica, atualmente trabalhando em um projeto grande em andamento. Já fazem umas duas ou três semanas que estou usando esse corpo cibernético, conversando com as pessoas que posso conversar, descubro que eu bati o carro a uns 5 meses, matando assim, eu e um grupo de mais 4 pessoas, mas não me lembro muito disso, assim como não me lembro de nada de minha vida passada, comentei com o Willian isso, a resposta dele foi que não tem certeza, mas pode ter acontecido pelo motivo de meu cérebro ter ficado muito tempo fora de um corpo ou algo no implante no corpo, e isso é algo a se pensar. Não me lembro quem estava dentro do carro, não me lembro do poste, não me lembro do acidente, mas me lembro de um rapaz, fazendo um sinal apontando para meu corpo, e logo em seguida sou ‘morto’. Isso eu me lembro. Conversando com meu pai, ele me diz que não iria me deixar morrer, e me usou em um de seus projetos, o do corpo cibernético completo, esses corpos são raros, e todos têm um numero de serie, eu sou o primeiro da minha linhagem. Ele me pergunta se eu já consegui lembrar de algo a mais, me diz que nunca acreditou na historia do acidente, acha que isso foi uma forma de chamar a sua atenção, porque ele não estava querendo trabalhar em outro projeto a qual ele me contou. Estou começando a me acostumar com o fato de ter um corpo robótico, o Willian me contou que eu poderia ajudar ele na criação de algumas partes, como braços e pernas que ele estava arrumando, começo a aprender sobre partes biônicas, é um assunto bem complexo, mas nada que o tempo não dê jeito. Falando com a equipe, pergunto se eu não poderia ter uma pele sintética, para assim voltar a sair nas ruas, e poder me aventurar, Na verdade o meu objetivo era procurar aquele que eu acredito ter me matado, o Willian diz que a pele sintética é algo fácil de fazer, essa pele é totalmente realista, tendo ate um banco de sangue nela, caso se corte, ou leve uma pancada muito forte, o roxo do hematona aparece, mas não tínhamos colocado ainda para a sua própria segurança, pois o mundo do lado de fora do laboratório esta um caos, e pessoa cibernética não é bem vista, mesmo sabendo disso, peço um corpo. Sendo assim, ganhei o meu corpo, como nas fotos que me entregaram, pareço com o rapaz, filho daquele que se diz meu pai, não sei o que pensar, não sei se sou realmente filho dele, e ele fez isso por amor, ou se sou alguém, que estou recebendo o corpo do filho dele, para assim ele ficar feliz, digo isso, pois, não lembro de nada. Ao sair pela primeira vez, vi o mundo real, meu olho começa a se acostumas um pouco com o que vê, o leitor no meu olho, mostra que meu corpo esta 100% funcionando, começo a andar pela cidade e conheço a casa do Sr.Rafael, ao chegar, o mordomo chamado Alfred veio me atender, ‘Bem vindo de volta Sr. Bryan’, me mostra meu quarto, e a casa, no quarto fiquei olhando as fotos, as roupas que ali estavam, fiquei tentando lembrar algo. Um amigo do antigo Bryan ficou sabendo que voltei para a casa, e foi me visitar, não lembro dele, mas conversei com ele sobre assuntos derivados, ele é filho de um guarda dos portões da cidade. Com o passar do tempo, comecei a ficar cada vez mais violento, aprendi a atirar, e as pessoas atiravam em mim, e eu não sentia dor, comecei a procurar pelo rapaz que me matou, se é que ele existe, pois a um tempo estou a procura, começo a trabalhar para algumas pessoas, por dinheiro e diversão mesmo, comecei a criar uma nova personalidade, e por ver a certa dificuldade em me acertar, decidi então, lutar com uma espada, comecei com uma muito fraca, aprendendo, sem parar, o Willian diz que pode implantar um chip que me ensina a lutar de espada em segundos, mas não quis, aprendi sozinho mesmo, no dia em que fiz 6 meses vivo, meu pai me deu um presente, uma katana de alta qualidade feita de plasduro com a sua lamina com um tipo de tecnologia que vibra muito rápido, criada por um amigo mestre em armas. Começo então a vagar na escuridão, procurando trabalho, batendo em pseudo-gangues e outras pessoas que a meu ver merecem, há pouco tempo fiquei sendo conhecido como o ‘demônio branco’, mas sempre gostei do nome que meu criador me deu. Hoje em dia, já tenho total controle sobre meu corpo, e já estou fazendo trabalhos como os antigos pistoleiros, ou também conhecido como matador de aluguel, mas não somente trabalho matando pessoas, também faço outro tipo, basta me pagar, assim fui crescendo no mundo de Nova Londres, ate agora nunca aceitei trabalhos que entrava no circulo. A poucos, vou conversando com a equipe, e com meu pai, sobre a evolução do meu corpo, parece que tem um projeto em andamento, assim eu espero. |
dois endereço e uma descoberta
Continuei andando pela rua, carregando o confusão comigo, fiquei pensando o quanto teria que andar ate chegar o local, mas após sair da quadra e seguir em direção a rua, avistei logo o nosso transporte, o fusca parado a alguns quarteirões após a quadra, quanto mais próximo ia chegando, melhor conseguia ver o que estava acontecendo, o carro do Tony batido em um poste, o mecânico com um rapaz, creio eu, que seja o Tony, com a cara dele próxima a lataria cheia de buracos de tiro e amassada do fusca, falando coisas que não estava conseguindo ouvir, lembrei do velho, eu não o vi na quadra, quando começou o combate perdi ele de vista, quando cheguei realmente ao lado do mecânico, o rapaz a qual estava conversando começa a andar, e assim o mecânico da um tiro nele. Não esperava isso do mecânico, mas, aconteceu. Ele fala que o rapaz era aparentemente o motorista, e que tinha conseguido dois endereços, o primeiro seria o endereço de um bar, a qual ele iria pegar uma pessoa, que estará com o que vai ser entregue, e o segundo, é o endereço da ponte da entrega, logo após isso, escutamos uma pessoa em choque no escuro do nosso lado, era um garoto, creio que tenha em torno de 14~16 anos, tomando um milk-shake na hora e local errado, pois, nessa exata hora pergunto ao mecânico que horas seria a entrega, e quem é o rapaz a qual temos que pegar no bar, ele diz que não sabe então o mecânico fala para o garoto ajudar o velho que ali estava deitado no chão após ter sido arremessado do carro na hora da batida com o poste, o garoto foi ajudar, fui em direção ao cadáver, e perguntei, ‘Que horas e quem devemos buscar no bar?’, ninguém respondeu, virei para o mecânico e digo que não pode matar pessoas a qual ainda temos perguntas a fazer, ao que ele fala: -"Olha a minha preocupação" e prossegue gesticulando de forma obscena, o garoto começou a rir, e com seu ultimo sorriso, assim ficou naquela rua estirado ao chão, sua cabeça estourada, todos me olham como um cara de ‘por que você fez isso?’ e mesmo sem nenhum som ter sido emitido deles eu respondo ‘ não o mandei rir. ’, e andei em direção ao carro.
A voz fala que temos em torno de 30min para o horário da entrega, o mecânico olhou a perna do confusão que não esta em um estado agradável, ele pede para o confusão deixar a perna reta e não se mexer, e logo após alguns segundos a perna mecânica dele volta a funcionar, o mecânico diz que esta superficial e outro tiro na perna, seria o fim dela, mas pelo menos esta funcionando agora, aproveitou para olhar o velho também, e enquanto ele olhava o grupo, começamos a conversar como seria esse bar, e como iríamos entrar nele, já que todos estamos com sangue ate os olhos, decidimos ir para o bar mesmo assim, porque por lógica, se o motorista estar morto, a encomenda esta parada no bar esperando o motorista.
Ao chegarmos ao endereço 1, um letreiro em neon brilha o nome ‘Killy’s Bar Cabaré’, com um estacionamento grande, com vários carros estacionados, muitos parecem bem antigos, algumas motos, e algumas pessoas parada na frente do bar, com a movimentação na frente, pensamos em entrar pelos fundos, algo do tipo, mas não passou da idéia mesmo, pensamos um pouco, e ficou decidido que o confusão iria entrar no bar, e tentar localizar a pessoa a qual o motorista iria encontrar aqui.
Eu fiquei no carro, o velho e o mecânico não conseguiram suportar a idéia de ficar no carro com um bar na frente deles e assim entrou junto com o confusão, ainda conseguir ver o mecânico se enturmando com algumas pessoas que estavam do lado de fora do bar e entrando com eles, não dava para ver nada, parecia que o bar todo era revestido por janelas escuras, poderia ser fume, ou somente enfeite, fiquei de olho em algumas pessoas que assim estava do lado de fora, fiquei de prontidão esperando algo acontecer, e não demorou muito mesmo, o velho me fala que tem uma pessoa saindo do bar, com uma maleta, esse poderia ser nosso alvo, começo a andar em direção a entrada do bar, o rapaz senta em uma das motos, e quando esta preste a dar a partida, apareço com minha arma sacada, pego a maleta que estava com ele e com muita força batendo uma única vez o cano da arma contra a cabeça dele, assim o rapaz sai da moto, e começa dar passos para trás, mando ele parar e ele para. Chamo o resto da equipe via radio, alguns segundos depois o velho aparece e assim já o segura pelo pescoço e faz uma revista rápida, o confusão e o mecânico aparecem depois com o carro do nosso lado, colocamos o rapaz dentro do carro, o rapaz que com toda essa situação aparentava estar muito calmo, o velho nos fala que o rapaz esta sobre efeito de drogas, começa um mini-interrogatório no rapaz, enquanto acontecia isso, eu abri a maleta, tinha uns papeis e um DVD, coloco o DVD no leitor para a voz poder verificar se era realmente isso, a voz confirma dizendo que era isso mesmo que ele procurava, e pediu para pegar um DVD adulterado e uns papeis falsos que ali estavam, após perguntar se já podíamos ir para casa, ele nos revela que o dinheiro da entrega da maleta seria o resto do nosso dinheiro, ficamos sem escolha, teríamos que ir pegar o resto do pagamento, seguimos em rumo ao 2 endereço do papel, ao chegar no local, um carro, completamente preto, e 4 rapazes estavam esperando na cuja ponte, deu para notar que os rapazes são da Yakuza, uma das gangues da região, a voz diz para ficarmos calmos, o rapaz da Yakuza veio pegar a maleta, o mecânico pergunta pelo dinheiro, outro rapaz mostra o dinheiro, entregamos a maleta, o DVD é verificado na hora, mas pelo que parece a copia falsa passou pelos testes dele. Pois logo após isso, o dinheiro nos foi entregue. Começamos o processo de voltar ao carro, o drogado e o mecânico se viram completamente de costas e vai em direção ao carro, o resto não reparo, porque começo a andar de costas esperando algum ataque deles, quando estou prestes a entrar no carro, um som de tiro acontece, e o senhor mais velho entre os quatro rapazes acabou de morrer, outro apontou a arma em minha direção, e em menos de um segundo esse também foi executado, eu entro no carro, o mecânico engata a re e começa a acelerar mais dois tiros são escutados, pelo que imagino, os outros também foram mortos.
Agora é hora de voltar para casa, o confusão pede para deixar ele em um local próximo a onde estava, o mecânico parece que ganhou o fusca da voz, eu e o velho voltamos no outro carro, o que nos trouxe ate aqui dentro do circulo, ao chegar aos portões da cidade, o mesmo processo, de documentação e revista foram executados, novamente, passamos sem nenhum problema, deixo o velho perto de um hospital local, e começo a ir em direção ao laboratório a qual meu pai trabalha, ligo para o auxiliar dele, aviso que estou indo para o laboratório, aviso também que estou indo pois estou precisando de alguns reparos leves, o auxiliar diz que basta aparecer que ele iria dar uma olhada em mim, e assim sigo minha estrada em direção ao laboratório.
Uma quadra sem jogadores
Esperei um pouco o meu alvo parar de reclamar da dor, disse que, se ele me ajudasse, eu o ajudaria em troca, ele estava sangrando muito, e também estava faltando uma das mãos, a qual eu tinha decepado com a espada. Eu sempre falando com tranqüilidade, sempre olhando para ele, falei novamente, que se fosse para matá-lo já teria feito, ele começou a falar as coisas, como eu esperava que fosse mesmo, quando ele começou a falar, coloquei o nosso radio interno na viva-voz, assim todos conseguiram escutar o meu interrogatório com um dos integrantes da casa, fiz as perguntas e ele me respondeu, perguntei no radio, se alguém tinha alguma pergunta a fazer, nenhum deles queria fazer nenhuma pergunta, me levantei, puxei a arma e dei um tiro na cabeça dele, assim fazendo a dor dele parar, como tinha prometido, mexi no corpo procurando alguma coisa qualquer, que pudesse me ajudar em algo, um cartão de entrada de algum canto, algo desse tipo, peguei o celular dele, e uma Ao entrar na casa alguns cadáveres, o confusão, o mecânico, e um corpo morto estavam em um sofá na sala, eu estou em direção ate a aparentemente cozinha, onde o velho esta com um cara vivo ainda, o velho já tinha terminado de fechar um acordo com o cara, ele iria nos guiar ate onde o Tony esta, esse cara seria nosso próximo alvo, esse guia nos levara para um beco a qual o Tony esta reunido, pode ser uma armadilha, ou pode ser verdade, não temos muito tempo para perder tempo pensando, então o que custa ir? Se for uma armadilha, vou ter que cair nela. O rapaz nos guia ate o tal beco, ao chegar é decidido que o mecânico ira ficar com o rapaz no carro, porque não é bom deixar ele ir embora logo e o mecânico melhor deixar ele fora de combate, e esse beco, seguindo nele, termina em um muro de esquina, da para escutar, pessoas do outro lado conversando, sem muita certeza, mas parece que atras desse muro, tem uma quadra de basquete. O velho foi por um lado do muro, e o confusão tentou pelo outro, assim que ele colocou a cabeça pra ver algo, alguém notou ele, e começou a avançar atirando nele, eu estava na parte de cima do fusca, já ia pular direto para ‘a armadilha’, mas vi o confusão correndo baleado nas pernas e se apoiando no muro para não cair, resolvi ir ajudar, sai correndo em direção a qual ele tava, quando comecei a ver o outro lado do muro, avistei 3 pessoas armadas e atirando, eu virei o alvo, consegui proteger o confusão, e a galera começa atirar em mim, muitas acertam, algumas não sinto nada, mas teve algumas que senti algo estranho, o que seria isso? Dor? Eu posso sentir dor? Um alerta no meu olho começa a me falar que meu tronco esta precisando de ajustes, acho que vou conversar com o mecânico sobre de que sou feito, e se ele pode me ajudar. Eles começam a atirar novamente, dessa vez fui mais rápido, e correndo em direção ao primeiro e fiz dois cortes nele, ele caiu no chão na minha frente, quando eu reparo, o mecânico com o fusca passando por cima da galera que estava atirando, eu tento correr atrás do carro que o alvo estava não consegui nem ao menos chegar perto dele, e apareceram pessoas do outro lado da quadra atirando, eu tento subir no fusca em movimento, não deu muito certo, comecei a levar tiro da galera do outro lado da quadra, começo a correr pra cima deles, mesmo levando alguns tiros sem efeito, ao chegar perto do que estava mais próximo de mim, eu o mato, o outro saiu correndo fugindo, e o terceiro, se afastou um pouco e atirou, mas errou. O confusão atira e mata ele, pego a arma do cara que estava próximo de mim, outra Fim da Sessão 3
Começo minha caminhada atrás do transporte e do resto da equipe, espero que o nosso alvo ainda esteja vivo quando eu chegar.
Esquina da rua Madson com a 52
Assim que ele entra do carro, eu saio, e fico investigando, meio que só olhando por cima mesmo, estamos usando uma espécie de radio, a casa é de esquina, tem um portão com algumas brechas e furos, aparentemente de bala, olhando bem, da pra ver uma camera mediana filmando a entrada do portão, Eu estava do outro lado da rua, estava de longe, o mecânico e os outros 3, foram dar um volta no quarteirão para analisar algo mais, nota-se dois cachorros rottweiler dentro dos muros da casa, a principal ideia foi comprar carne para os cachorros, assim poder pular os muros, entrar furtivo.
eu, o velho, e o confusão, ficamos na parede que cruza a outra rua, esperando o sinal do mecânico, assim que o ele da o sinal, eu ajudo o velho e o confusão a pular o muro, eles entram com sucesso, quando eu tento, eu pego no muro de mal jeito e pelo que parece, eu quebrei um pouco dele, e isso alertou as pessoas que estavam dentro da casa, acontece o corre corre, e logo depois os tiros, eu tento passar do muro novamente, e consigo, tem uma janela a minha frente, a pessoa que esta la, coloca o braço pra fora e da tiros aleatórios, não me acerta. eu tento acerta-lo, não consigo.
olho para o confusão e acho a posição dele um pouco, digamos, encurralado, começo a correr e retiro minha espada, ao dobrar, vejo um rottweiler, ataco ele, ele esquiva, ataco novamente, dessa vez não esquivou, confusão atira, não veio na minha direção, então eu volto, eu vejo um cara exatamente onde eu tava, ele já esta mal, o confusão acertou o tiro, começo a correr pra cima dele, ele atira em mim, não passa da blindagem, assim como as 4 a 5 tentativas dele, não passou da blindagem, dentro da casa, muitos tiros, gritos, algo pesado esta acontecendo la dentro, quero ir ajudar, mas preciso pegar a informação que estou precisando, tento desarma-lo, não deu, corto a mão dele do corpo, cravo a espada no chão, fico abaixado, apoiado na espada, falando olho no olho.
"Não quero mata-lo, quero apenas conversar, se fosse para mata-lo já teria feito isso, mas existe duas formas nesse caso, ou você coopera, ou você vai cooperar se é que você me entende"
estou calmo, estou esperando ele para de reclamar de dor, para novamente perguntar a ele, o que eu desejo saber.
Missão, Um novo trabalho
continuo olhando para o tempo, olhando o jornal, não tenho amigos, tenho contato, e esses dias nenhum trabalho, nenhum dinheiro, apesar que aparentemente não preciso.
uma semana atrás, foi colocado uma espécie de liquido na minha cabeça e tronco bionico, como o auxiliar disse, estamos colocando uma proteção extra, uma blindagem, eu adorei esse teste, combina com meu estilo de vida, mas... qual meu estilo de vida, odeio quando fico tentando lembrar do passado, eu começo logo a me stressar, e me perguntar, porque não me deixaram morrer?
fico no meu quarto, e volto a lembrar do rosto do homem a qual me matou, queria ir ao circulo, procurar por la, talvez encontre ele la, ou talvez ele não exista, só não entendo o motivo a qual essa é a única lembrança que lembro.
pego uns álbuns da família antigo e fico olhando as fotos, tem uma certa diferença de idade, entre o senhor a qual diz ser meu pai, e o senhor da foto, será que realmente só se passaram 2 meses do acidente ate a construção dessa minha nova vida?
de repente, uma voz fala comigo, essa voz parece vim da minha cabeça. ela diz :
"- Ola, Mr. Ville, desculpe por ter invadido sua cabeça assim, estou precisando de seus serviços a uma missão a qual estou a lhe enviar, acesse sua conta bancaria, la esta 1,500 dólares do adiantamento do pagamento, por favor, você tem exatos 2 min para chegar ate um carro que estará o esperando na porta da sua casa, ao entrar no carro, você buscara mais duas pessoas pelo caminho, mas detalhes da missão no carro."
eu, aceitei, estava pensando demais na minha vida passada, estou precisando de um pouco de diversão.
ao chegar na porta de casa realmente tinha um carro parado, um carro parecido com um ford ka, porem um pouco mais modificado.
eu sigo pelo gps, parece que vamos sair da cidade, estamos indo para o circulo, chegamos aos portões da cidade, documentação, revista, e algumas informações com guardas aconteceu, mas enfim, passamos.
após passar, a voz volta a falar, e manda seguir ate o ponto do gps, ao chegar la, aparentimente parece um galpão.
nossa missão é resgatar um projeto de uma empresa a qual será vendida por essa área ou não, estamos tentando descobrir isso, mas precisamos pegar esse projeto, e entregar para a voz, essa é a missão, a voz, manda irmos a um bar que fica no final da rua 49, para conseguir informação com um rapaz que esta la presente, ele nos mostra uma foto, eu, tiro uma foto do sujeito. e o velho, nos guia para chegar no bar.
Ao chegar ao bar, fui para o balcão, o mecânico nem o vi direito, e o velho, foi para as mesas de sinuca, ele estava tentando pegar umas informações por la, avistei o alvo, minutos depois, ele sai do bar, eu começo a segui lo, ele me nota, e começa a correr pela rua escura, e eu atrás, correndo também, de repente ele entra no beco, e quando vou virar no beco, somente vejo um chute direto na minha cara... apaguei.
agora sabemos para onde ir.
O Despertar, Um novo começo
[chega uma pessoa]
Filho?, então eu tenho um pai...
"Oi" , mas o que, minha voz mudou? ou será que não, não estou entendendo nada, porque não consigo me lembrar de nada? ou eu nasci agora? o que eu sou?
A pessoa me olha com um olhar assustado e me pergunta em seguida, "Não me reconhece, meu filho?"
Olho para o senhor que esta na minha frente, essa coisa que esta aparecendo na minha visão, faz um foco no rosto dele, e faz um pequena analise. Nessa mesma hora, o senhor diz:
"Meu filho, há uns 5 meses, você e uns amigos, sofreram um acidente, bateram em um poste, o que dizem por ai, que foi acidente envolvendo álcool e drogas, mas o que realmente parece, que mataram você para me atingir...."
O senhor ainda esta falando, mas não estou tirando a palavra da minha cabeça "mataram você"
( FLASHBACK ) dirigindo normal, então um carro e uma moto ao lado do meu carro, me joga pra cima de um poste, ao bater no carro, vejo o rosto de um homem, não escuto nada, esse homem aponta e fala alguma coisa logo em seguida, sinto dor, tiros, tiros e + tiros, muita dor, logo depois, apago.
( /FLASHBACK )
então realmente estou morto ?
".... esta me escutando? acho melhor arrumar logo esses circuitos..."
ao ouvir isso, continuo tentando entender ate que... desligo?
novamente, acordei...
agora sinto meus braços, mas, não são meus braços, novamente o senhor aparece e diz:
"Filho, pelo que notei, você perdeu parte da memoria ou a memoria completa com o acidente, então vamos começar do zero( com um rosto muito triste ), me chamo Rafael Ville, sou um engenheiro cibernético, e sou seu pai, você morreu, ou como dizemos, seu corpo morreu, seu cérebro esta vivo, e dentro de um cyborg, assim você ira conseguir sobreviver"
então eu digo : "- Então morri ? mas você me trouxe a vida, e você é meu pai ?", ele confirma, e eu não consigo entender, pelo menos não naquele momento, como assim minha memoria, tento lembrar algo antes do acidente e realmente parece que só consigo me lembrar do rosto.
passa alguns meses e começo a entender certas coisas, meu nome? essa agora é mais fácil, me chamo Bryan Ville, sou um.... cyborg. ok, não é tao fácil assim ainda.
começo a ajudar meu pai, no laboratório, começo a aprender sobre certas coisas, as vezes ate testo em mim mesmo, estou aprendendo, não é tão fácil quanto parece, conheci um auxiliar de meu pai, ele é um cara legal, terá futuro, assim espero, sempre que faço alguma merda nas minhas partes bionicas, ele sempre ajuda a colocar no canto.
quando eu já estava acostumado com a ideia do fato de não ser mais um ser humano, ser uma coisa, aprendi com um rapaz, a lutar com espada, o apelido dele é 'musashi', adorei lutar com espada, lutava, lutava e lutava, não sei se é um tipo de paranóia, mas só sei de uma coisa : preciso MATAR o homem que me matou.
comecei a me aventurar por ai, batendo em pessoas, contando a descrição da pessoa que quero, uma hora alguém tem que conhecer ela, esse é meu lema. fazendo essas coisas, fui pegando confiança no meu corpo e na minha habilidade com a espada, que cada vez fica melhor, claro, também atiro se for o caso.
com o tempo passando, comecei a esquecer a minha 'vingança', mas também, já tinha deixado 'minha família' de lado, estava quase um mercenário, assim dizer, mas as vezes, muitas delas, nem era pelo dinheiro ou coisa parecida, somente queria me arriscar no perigo, e viver a vida no limite, quando estou brigando ou lutando com a espada, não sinto meu corpo tão 'mecanizado', de uns tempos para hoje em dia, tenho sido convidado, para fazer alguns serviços, e claro. eu aceito.