Bryan Ville Nome: Bryan Ville

Idade: Aparentemente 26

No dia 30 de abril de 2074, escuto vozes, estão comemorando, ao mesmo tempo não da para entender, algo em mim faz muito barulho, meus olhos estão pretos, não sinto o resto do meu corpo, somente estou escutando pessoas conversando e festejando, é uma sensação diferente e também estranha, quando paro para reparar nos detalhes que estão acontecendo, reparo que um quadrado pisca na lateral esquerda com intervalos de quase um segundo.

O barulho começa a diminuir cada vez mais, agora começo a entender o que as pessoas dizem, logo após isso, uma confirmação, alguém diz ‘hora de testar’, e meus olhos, não sei se tem como descrever, apareceu uma janela tendo o conteúdo dentro ‘loading’ e logo após carregar meus olhos se abrem e tudo esta muito sem foco, mas assim já vejo alguns vultos, são 4 vultos, conversando. Um deles chega se aproxima e segundos depois consigo ver tudo tão limpo, reparo que não consigo mexer o pescoço, somente posso mexer os olhos, e noto que tem um monitor de computador mostrando na tela, tudo aquilo que eu estava vendo, era muito estranho, não consegui falar, ao tentar olhar para baixo, consigo ver que não tenho pernas, e não vejo meus braços também, aparentemente sou um corpo e uma cabeça, um senhor com certa idade, olhou nos meus olhos e disse ‘em menos de uma semana você estará andando’, assim esperei.

Menos de uma semana se passa, e já estou conseguindo conversar e andar, o Senhor me diz que sou filho dele, e que meu cérebro estava mantido a base de nutrientes durante cinco meses, foi o tempo em que meu pai terminou esse projeto, Rafael Ville, esse é seu nome, me contaram que ele é um dos melhores Engenheiros Cibernéticos, ele trabalha para uma empresa de segurança robótica, atualmente trabalhando em um projeto grande em andamento.

Já fazem umas duas ou três semanas que estou usando esse corpo cibernético, conversando com as pessoas que posso conversar, descubro que eu bati o carro a uns 5 meses, matando assim, eu e um grupo de mais 4 pessoas, mas não me lembro muito disso, assim como não me lembro de nada de minha vida passada, comentei com o Willian isso, a resposta dele foi que não tem certeza, mas pode ter acontecido pelo motivo de meu cérebro ter ficado muito tempo fora de um corpo ou algo no implante no corpo, e isso é algo a se pensar. Não me lembro quem estava dentro do carro, não me lembro do poste, não me lembro do acidente, mas me lembro de um rapaz, fazendo um sinal apontando para meu corpo, e logo em seguida sou ‘morto’. Isso eu me lembro.

Conversando com meu pai, ele me diz que não iria me deixar morrer, e me usou em um de seus projetos, o do corpo cibernético completo, esses corpos são raros, e todos têm um numero de serie, eu sou o primeiro da minha linhagem. Ele me pergunta se eu já consegui lembrar de algo a mais, me diz que nunca acreditou na historia do acidente, acha que isso foi uma forma de chamar a sua atenção, porque ele não estava querendo trabalhar em outro projeto a qual ele me contou.

Estou começando a me acostumar com o fato de ter um corpo robótico, o Willian me contou que eu poderia ajudar ele na criação de algumas partes, como braços e pernas que ele estava arrumando, começo a aprender sobre partes biônicas, é um assunto bem complexo, mas nada que o tempo não dê jeito. Falando com a equipe, pergunto se eu não poderia ter uma pele sintética, para assim voltar a sair nas ruas, e poder me aventurar, Na verdade o meu objetivo era procurar aquele que eu acredito ter me matado, o Willian diz que a pele sintética é algo fácil de fazer, essa pele é totalmente realista, tendo ate um banco de sangue nela, caso se corte, ou leve uma pancada muito forte, o roxo do hematona aparece, mas não tínhamos colocado ainda para a sua própria segurança, pois o mundo do lado de fora do laboratório esta um caos, e pessoa cibernética não é bem vista, mesmo sabendo disso, peço um corpo.

Sendo assim, ganhei o meu corpo, como nas fotos que me entregaram, pareço com o rapaz, filho daquele que se diz meu pai, não sei o que pensar, não sei se sou realmente filho dele, e ele fez isso por amor, ou se sou alguém, que estou recebendo o corpo do filho dele, para assim ele ficar feliz, digo isso, pois, não lembro de nada.

Ao sair pela primeira vez, vi o mundo real, meu olho começa a se acostumas um pouco com o que vê, o leitor no meu olho, mostra que meu corpo esta 100% funcionando, começo a andar pela cidade e conheço a casa do Sr.Rafael, ao chegar, o mordomo chamado Alfred veio me atender, ‘Bem vindo de volta Sr. Bryan’, me mostra meu quarto, e a casa, no quarto fiquei olhando as fotos, as roupas que ali estavam, fiquei tentando lembrar algo.

Um amigo do antigo Bryan ficou sabendo que voltei para a casa, e foi me visitar, não lembro dele, mas conversei com ele sobre assuntos derivados, ele é filho de um guarda dos portões da cidade.

Com o passar do tempo, comecei a ficar cada vez mais violento, aprendi a atirar, e as pessoas atiravam em mim, e eu não sentia dor, comecei a procurar pelo rapaz que me matou, se é que ele existe, pois a um tempo estou a procura, começo a trabalhar para algumas pessoas, por dinheiro e diversão mesmo, comecei a criar uma nova personalidade, e por ver a certa dificuldade em me acertar, decidi então, lutar com uma espada, comecei com uma muito fraca, aprendendo, sem parar, o Willian diz que pode implantar um chip que me ensina a lutar de espada em segundos, mas não quis, aprendi sozinho mesmo, no dia em que fiz 6 meses vivo, meu pai me deu um presente, uma katana de alta qualidade feita de plasduro com a sua lamina com um tipo de tecnologia que vibra muito rápido, criada por um amigo mestre em armas.

Começo então a vagar na escuridão, procurando trabalho, batendo em pseudo-gangues e outras pessoas que a meu ver merecem, há pouco tempo fiquei sendo conhecido como o ‘demônio branco’, mas sempre gostei do nome que meu criador me deu.

Hoje em dia, já tenho total controle sobre meu corpo, e já estou fazendo trabalhos como os antigos pistoleiros, ou também conhecido como matador de aluguel, mas não somente trabalho matando pessoas, também faço outro tipo, basta me pagar, assim fui crescendo no mundo de Nova Londres, ate agora nunca aceitei trabalhos que entrava no circulo.

A poucos, vou conversando com a equipe, e com meu pai, sobre a evolução do meu corpo, parece que tem um projeto em andamento, assim eu espero.

Uma quadra sem jogadores

Postado por Bryan Ville sexta-feira, 27 de março de 2009


Esperei um pouco o meu alvo parar de reclamar da dor, disse que, se ele me ajudasse, eu o ajudaria em troca, ele estava sangrando muito, e também estava faltando uma das mãos, a qual eu tinha decepado com a espada. Eu sempre falando com tranqüilidade, sempre olhando para ele, falei novamente, que se fosse para matá-lo já teria feito, ele começou a falar as coisas, como eu esperava que fosse mesmo, quando ele começou a falar, coloquei o nosso radio interno na viva-voz, assim todos conseguiram escutar o meu interrogatório com um dos integrantes da casa, fiz as perguntas e ele me respondeu, perguntei no radio, se alguém tinha alguma pergunta a fazer, nenhum deles queria fazer nenhuma pergunta, me levantei, puxei a arma e dei um tiro na cabeça dele, assim fazendo a dor dele parar, como tinha prometido, mexi no corpo procurando alguma coisa qualquer, que pudesse me ajudar em algo, um cartão de entrada de algum canto, algo desse tipo, peguei o celular dele, e uma 9 mm, guardei tudo e peguei a espada no chão, comecei a andar ate a porta principal para entrar na casa onde o resto da equipe estava.

Ao entrar na casa alguns cadáveres, o confusão, o mecânico, e um corpo morto estavam em um sofá na sala, eu estou em direção ate a aparentemente cozinha, onde o velho esta com um cara vivo ainda, o velho já tinha terminado de fechar um acordo com o cara, ele iria nos guiar ate onde o Tony esta, esse cara seria nosso próximo alvo, esse guia nos levara para um beco a qual o Tony esta reunido, pode ser uma armadilha, ou pode ser verdade, não temos muito tempo para perder tempo pensando, então o que custa ir? Se for uma armadilha, vou ter que cair nela.

O rapaz nos guia ate o tal beco, ao chegar é decidido que o mecânico ira ficar com o rapaz no carro, porque não é bom deixar ele ir embora logo e o mecânico melhor deixar ele fora de combate, e esse beco, seguindo nele, termina em um muro de esquina, da para escutar, pessoas do outro lado conversando, sem muita certeza, mas parece que atras desse muro, tem uma quadra de basquete.

O velho foi por um lado do muro, e o confusão tentou pelo outro, assim que ele colocou a cabeça pra ver algo, alguém notou ele, e começou a avançar atirando nele, eu estava na parte de cima do fusca, já ia pular direto para ‘a armadilha’, mas vi o confusão correndo baleado nas pernas e se apoiando no muro para não cair, resolvi ir ajudar, sai correndo em direção a qual ele tava, quando comecei a ver o outro lado do muro, avistei 3 pessoas armadas e atirando, eu virei o alvo, consegui proteger o confusão, e a galera começa atirar em mim, muitas acertam, algumas não sinto nada, mas teve algumas que senti algo estranho, o que seria isso? Dor? Eu posso sentir dor? Um alerta no meu olho começa a me falar que meu tronco esta precisando de ajustes, acho que vou conversar com o mecânico sobre de que sou feito, e se ele pode me ajudar.

Eles começam a atirar novamente, dessa vez fui mais rápido, e correndo em direção ao primeiro e fiz dois cortes nele, ele caiu no chão na minha frente, quando eu reparo, o mecânico com o fusca passando por cima da galera que estava atirando, eu tento correr atrás do carro que o alvo estava não consegui nem ao menos chegar perto dele, e apareceram pessoas do outro lado da quadra atirando, eu tento subir no fusca em movimento, não deu muito certo, comecei a levar tiro da galera do outro lado da quadra, começo a correr pra cima deles, mesmo levando alguns tiros sem efeito, ao chegar perto do que estava mais próximo de mim, eu o mato, o outro saiu correndo fugindo, e o terceiro, se afastou um pouco e atirou, mas errou. O confusão atira e mata ele, pego a arma do cara que estava próximo de mim, outra 9 mm, pergunto pelo radio para onde ir, o mecânico me avisa que eles não estão muito longe dali e basta seguir a trilha de pneus, quando estou começando a caminhada, eu vejo o confusão baleado no chão, chego perto dele, e o coloco nos meus ombros, e o carrego. Acho que agora ele aprende a não ficar na frente de pessoas que tem armas.
Começo minha caminhada atrás do transporte e do resto da equipe, espero que o nosso alvo ainda esteja vivo quando eu chegar.



Fim da Sessão 3

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